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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Os Quatro Evangelhos


O Livro de Mateus
Mateus é o evangelho escrito por um judeu, para judeus, sobre um judeu. Mateus é o escritor, seus compatriotas são os leitores e Jesus Cristo é o assunto. A intenção de Mateus é apresentar Jesus como Rei dos Judeus, o Messias esperado.

Através de uma série de citações cuidadosamente selecionada do Antigo Testamento, Mateus documenta a reivindicação de Jesus como sendo o Messias.Sua genealogia, seu batismo, mensagens e milagres apontam para a conclusão inevitável: Cristo é o Rei. Até mesmo sua morte, aparentemente uma derrota é transformada em vitória pela Ressurreição, e a mensagem novamente ecoa: o Rei dos Judeus está vivo.

Anteriormente este Evangelho recebeu o nome de Kata Matthaion, “Segundo Mateus”. Como este título sugere, relatos dos outros evangelhos já eram conhecidos naquele tempo(a palavra Evangelho foi acrescida mais tarde).Mateus (“Presente de Deus”) era também chamado Levi (Mc 2:14;Lc 5:27).

O Livro de Marcos

A mensagem do Evangelho de Marcos é capturada num único versículo: “Pois o próprio Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos”.(10:45). Capítulo a capítulo, o livro desenvolve as duas ênfases da vida de Cristo: serviço e sacrifício.

Marcos retrata Jesus como um Servo ativo, respondendo imediatamente à vontade do Pai.Através das pregações, ensinamentos e curas, Ele ministra às necessidades dos outros até mesmo a ponto de morrer.Após sua ressurreição, Ele comissiona seus seguidores a continuar seu trabalho em seu poder - servos seguindo os passos do Servo perfeito.

O título antigo do Evangelho era Kata Markon,”Segundo Marcos”.O autor é mais conhecido pelo seu nome latim Marcus, mas nos círculos judeus ele era chamado pelo seu nome hebraico João (Atos 12:12,25 e 15:37 se referem a ele como “João, cognominado Marcos”.

O Livro de Lucas

Lucas, um médico, escreve com a compaixão e afetuosidade de um médico de família, tal como ele documenta cuidadosamente a humanidade perfeita do Filho do Homem, Jesus Cristo. Lucas enfatiza os ancestrais, nascimento e juventude antes de continuar a, cuidadosa e cronologicamente, descrever o ministério de Jesus. A oposição e a fé crescentes desenvolvem-se lado a lado. Aqueles que crêem são desafiados a avaliarem o preço pago pelos discípulos. Aqueles que se opõem não ficarão satisfeitos até que o Filho do Homem morra pendurado na cruz. Mas a ressurreição assegura que seu propósito será cumprido: ”buscar e salvar o perdido”.(19:10)

Kata Loukon, “Segundo Lucas”, é um título antigo que foi acrescentado à este Evangelho numa data bem antiga. O nome grego Lucas aparece somente três vezes no Novo Testamento (Cl 4:14; IITim.4:11;Fm 24).

           O Livro de João

            Assim como uma moeda tem dois lados, ambos válidos, também Cristo tem duas naturezas, ambas válidas. Lucas apresenta Cristo em sua humanidade como Filho do Homem; João o retrata em sua divindade, como Filho de Deus. O propósito de João é bem claro: mostrar Cristo em sua divindade para fazer brilhar a fé em seus leitores. O Evangelho de João é basicamente tópico, e não cronológico, e gira em torno de sete milagres ou sete afirmações: ”Eu Sou” de Cristo.

         Seguindo uma extensa descrição de seu testemunho  e discurso do Cenáculo, João relata os eventos que levam à ressurreição, a prova final de que Jesus é quem dizia ser – o Filho de Deus.

         O título do Quarto Evangelho segue o mesmo formato dos títulos dos Evangelhos Sinóticos: Kata Joannem, “Segundo João”.Assim como nos outros, a palavra “Evangelho” foi acrescida mais tarde.Joannes é derivado do nome hebraico Johanan,”Javé Foi generoso”.

  

Apoio: Bíblia de Estudo das Profecias






Por que Deus nos deu os quatro Evangelhos?



Pergunta: "Por que Deus nos deu os quatro Evangelhos?"

Resposta: Encontre a seguir algumas razões por que Deus nos deu quatro Evangelhos ao invés de apenas um:

(1) Para dar um retrato mais completo de Cristo.
 Enquanto toda a Bíblia é inspirada por Deus (2 Timóteo 3:16), Ele usou autores humanos com estilos de vida e personalidades diferentes para cumprir Seus propósitos através do que eles escreveram. Cada um dos autores dos Evangelhos tinha um propósito distinto por trás do que escrevia, e ao executar esses propósitos, cada um enfatizou aspectos diferentes da pessoa e ministério de Jesus Cristo. 

Mateus estava escrevendo a uma audiência hebraica e um dos propósitos do seu Evangelho era mostrar, com a genealogia de Jesus e o cumprimento das profecias do Velho Testamento, que Ele era o tão esperado Messias, e portanto deveria ser acreditado. A ênfase de Mateus é no fato de que Jesus é o Rei prometido, o “Filho de Davi” que ocuparia para sempre o trono de Israel (Mateus 9:27; 21:9).

Marcos, um primo de Barnabás (Colossenses 4:10), foi uma testemunha ocular dos eventos da vida de Cristo, assim como um amigo do Apóstolo Pedro. Marcos escreveu para uma audiência pagã, como é salientado pelo fato de não ter incluído coisas importantes aos leitores judeus (genealogias, controvérsias de Jesus com os líderes judeus de Seu tempo, referências frequentes ao Velho Testamento, etc.). Marcos enfatiza Cristo como o Servo sofredor, Aquele que veio não para ser servido, mas para servir e entregar Sua vida como resgate por muitos (Marcos 10:45).
 

Lucas, o “médico amado” (Colossenses 4:14), evangelista e companheiro do Apóstolo Paulo, escreveu o Evangelho de Lucas e o livro de Atos. Lucas é o único autor gentio do Novo Testamento. Ele foi aceito há muito tempo como o historiador hábil e diligente por aqueles que usaram seus manuscritos em estudos geológicos e históricos. Como um historiador, ele afirma que seu objetivo é escrever uma exposição em ordem da vida de Cristo baseada no testemunho daqueles que foram testemunhas oculares (Lucas 1:1-4). Porque ele escreveu especificamente para o proveito de Teófilo, aparentemente um gentio de certa estatura, seu Evangelho foi escrito com uma audiência pagã em mente, e seu objetivo é mostrar que a fé de um Cristão é baseada em eventos historicamente confiáveis e verificáveis. Lucas se refere com frequência a Cristo como o "Filho do Homem", enfatizando Sua humanidade, e compartilha muitos detalhes que não são registrados nas narrativas dos outros Evangelhos.

O Evangelho do João, escrito pelo Apóstolo João, é diferente dos outros três evangelhos e contém muito conteúdo teológico em relação à pessoa de Cristo e o significado de fé. Mateus, Marcos e Lucas são frequentemente chamados de “Evangelhos sinópticos” por causa de seus estilos e conteúdos similares, e porque eles dão uma sinopse da vida de Cristo. O Evangelho de João não começa com o nascimento de Cristo ou Seu ministério terreno, mas com a atividade e características do Filho de Deus antes de Se tornar carne (João 1:14). O Evangelho de João enfatiza a divindade de Cristo, como é visto pelo fato de que ele usa frases como "o Verbo era Deus" (João 1:1), "o Salvador do mundo" (4:42), o "Filho de Deus" (usado repetidamente), "Senhor e...Deus" (João 20:28) ao descrever Jesus. No Evangelho de João, Jesus também afirma Sua divindade com várias declarações de “EU SOU” (compare com Êxodo 3:13-14). Mas João também enfatiza o fato da humanidade de Jesus, querendo mostrar o erro de uma seita religiosa de seu tempo, os Gnósticos, que não acreditavam na humanidade de Cristo. João deixa claro seu propósito principal ao escrever o evangelho: “Na verdade, fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (João 20:30-31).

Dessa forma, por ter quatro distintas e ao mesmo tempo exatas narrativas de Cristo, você pode ter acesso a aspectos diferentes de Sua pessoa e ministério. Cada narrativa, quando adicionada às outras três, torna-se como uma diferente linha colorida em uma bela tapeçaria e, quando tecidas juntas, formam um retrato mais completo dAquele que vai além de qualquer descrição. Apesar de que nunca vamos entender completamente tudo sobre Jesus Cristo (João 20:30), através do quatro Evangelhos podemos conhecer o suficiente sobre Ele para apreciar quem Ele é e o que tem feito por nós, para que possamos ter vida através de fé nEle.

2) Para nos capacitar a objetivamente verificar a veracidade das narrativas.
 A Bíblia, desde o início, afirma que um julgamento em um tribunal de justiça não deve ser feito contra uma pessoa na base de apenas uma testemunha, mas sim de pelo menos duas ou três (Deuteronômio 19:15). Sendo assim, ter narrativas diferentes sobre a pessoa e o ministério terreno de Jesus Cristo nos capacita a avaliar a veracidade da informação que temos sobre Ele.

Simon Greenleaf, uma autoridade bem conhecida e bem respeitada sobre o que constitui evidência confiável em um tribunal de justiça, examinou os quatro Evangelhos de uma perspectiva legal. Ele percebeu que o tipo de descrição dado pelas testemunhas oculares nos quatro Evangelhos, na qual um livro concorda com o outro, mas com cada escritor escolhendo omitir ou adicionar detalhes que os outros escolheram incluir ou omitir, respectivamente, é típico de fontes confiáveis e independentes que seriam aceitas em um tribunal como evidência forte. Se os Evangelhos tivessem exatamente a mesma informação com os mesmos detalhes providenciados, e escritos da mesma perspectiva, seria uma grande indicação de conspiração; quer dizer, que talvez os autores teriam se reunido com a intenção de contar a mesma história para fazer com que seus testemunhos fossem mais acreditáveis. As diferenças entre os Evangelhos, até mesmo o que aparenta ser contradição de detalhes ao serem examinados de primeiro, confirmam a natureza independente das narrações. Portanto, a natureza independente dos quatro Evangelhos concorda entre si em relação a sua informação, mas diferencia em suas perspectivas, detalhes e quais eventos foram registrados, indicando que o que sabemos sobre a vida e ministério de Cristo como apresentados nos Evangelhos é realmente fato e completamente confiável.
 

3) Para recompensar os que são investigadores diligentes.
 Pode-se ganhar muito através de um estudo individual de cada um dos Evangelhos. Mais ainda pode ser ganho quando se compara e junta as narrativas diferentes dos eventos específicos do ministério de Jesus. Por exemplo, em Mateus 14 lemos a narrativa de Jesus alimentando os 5000 e Jesus andando sobre as águas. Mateus 14:22 nos diz que: “compeliu Jesus os discípulos a embarcar e passar adiante dele para o outro lado, enquanto ele despedia as multidões.” Alguém pode perguntar: “Por que ele fez isso?” Mateus não deixa claro qual o motivo. Mas quando você combina com o contexto de Marcos 6, você vê que os discípulos tinham acabado de voltar de expulsar demônios e curar pessoas através da autoridade que Jesus lhes tinha dado quando Ele os enviou dois a dois. Mas eles retornaram com uma atitude muito orgulhosa, esquecendo seu devido lugar e prontos a instruir Jesus (Mateus 14:15)! Então, ao enviá-los durante a noite ao outro lado do Mar da Galiléia, Jesus lhes revela duas coisas enquanto estão lutando contra o vento e ondas, dependendo de si mesmos até as primeiras horas da manhã seguinte. Jesus estava andando sobre a água, prestes a passar pelo barco dos discípulos, quando finalmente os discípulos invocaram o nome de Jesus (Marcos 6:48-50). Ele revela (1) que não podem alcançar nada para Deus com suas próprias forças e (2) que nada é impossível quando Ele clamam a Deus e dependem de Seu poder. Há vários exemplos assim de “jóias” a serem encontradas pelo estudante diligente da Palavra de Deus que se dedica a comparar Escritura com Escritura, jóias essas que passam por despercebidas pelo leitor casual.
O Livro de Mateus
Mateus é o evangelho escrito por um judeu, para judeus, sobre um judeu. Mateus é o escritor, seus compatriotas são os leitores e Jesus Cristo é o assunto. A intenção de Mateus é apresentar Jesus como Rei dos Judeus, o Messias esperado.

Através de uma série de citações cuidadosamente selecionada do Antigo Testamento, Mateus documenta a reivindicação de Jesus como sendo o Messias.Sua genealogia, seu batismo, mensagens e milagres apontam para a conclusão inevitável: Cristo é o Rei. Até mesmo sua morte, aparentemente uma derrota é transformada em vitória pela Ressurreição, e a mensagem novamente ecoa: o Rei dos Judeus está vivo.

Anteriormente este Evangelho recebeu o nome de Kata Matthaion, “Segundo Mateus”. Como este título sugere, relatos dos outros evangelhos já eram conhecidos naquele tempo(a palavra Evangelho foi acrescida mais tarde).Mateus (“Presente de Deus”) era também chamado Levi (Mc 2:14;Lc 5:27).

O Livro de Marcos

A mensagem do Evangelho de Marcos é capturada num único versículo: “Pois o próprio Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos”.(10:45). Capítulo a capítulo, o livro desenvolve as duas ênfases da vida de Cristo: serviço e sacrifício.

Marcos retrata Jesus como um Servo ativo, respondendo imediatamente à vontade do Pai.Através das pregações, ensinamentos e curas, Ele ministra às necessidades dos outros até mesmo a ponto de morrer.Após sua ressurreição, Ele comissiona seus seguidores a continuar seu trabalho em seu poder - servos seguindo os passos do Servo perfeito.

O título antigo do Evangelho era Kata Markon,”Segundo Marcos”.O autor é mais conhecido pelo seu nome latim Marcus, mas nos círculos judeus ele era chamado pelo seu nome hebraico João (Atos 12:12,25 e 15:37 se referem a ele como “João, cognominado Marcos”.

O Livro de Lucas

Lucas, um médico, escreve com a compaixão e afetuosidade de um médico de família, tal como ele documenta cuidadosamente a humanidade perfeita do Filho do Homem, Jesus Cristo. Lucas enfatiza os ancestrais, nascimento e juventude antes de continuar a, cuidadosa e cronologicamente, descrever o ministério de Jesus. A oposição e a fé crescentes desenvolvem-se lado a lado. Aqueles que crêem são desafiados a avaliarem o preço pago pelos discípulos. Aqueles que se opõem não ficarão satisfeitos até que o Filho do Homem morra pendurado na cruz. Mas a ressurreição assegura que seu propósito será cumprido: ”buscar e salvar o perdido”.(19:10)

Kata Loukon, “Segundo Lucas”, é um título antigo que foi acrescentado à este Evangelho numa data bem antiga. O nome grego Lucas aparece somente três vezes no Novo Testamento (Cl 4:14; IITim.4:11;Fm 24).

           O Livro de João

            Assim como uma moeda tem dois lados, ambos válidos, também Cristo tem duas naturezas, ambas válidas. Lucas apresenta Cristo em sua humanidade como Filho do Homem; João o retrata em sua divindade, como Filho de Deus. O propósito de João é bem claro: mostrar Cristo em sua divindade para fazer brilhar a fé em seus leitores. O Evangelho de João é basicamente tópico, e não cronológico, e gira em torno de sete milagres ou sete afirmações: ”Eu Sou” de Cristo.

         Seguindo uma extensa descrição de seu testemunho  e discurso do Cenáculo, João relata os eventos que levam à ressurreição, a prova final de que Jesus é quem dizia ser – o Filho de Deus.

         O título do Quarto Evangelho segue o mesmo formato dos títulos dos Evangelhos Sinóticos: Kata Joannem, “Segundo João”.Assim como nos outros, a palavra “Evangelho” foi acrescida mais tarde.Joannes é derivado do nome hebraico Johanan,”Javé Foi generoso”.

  

Apoio: Bíblia de Estudo das Profecias






Por que Deus nos deu os quatro Evangelhos?



Pergunta: "Por que Deus nos deu os quatro Evangelhos?"

Resposta: Encontre a seguir algumas razões por que Deus nos deu quatro Evangelhos ao invés de apenas um:

(1) Para dar um retrato mais completo de Cristo.
 Enquanto toda a Bíblia é inspirada por Deus (2 Timóteo 3:16), Ele usou autores humanos com estilos de vida e personalidades diferentes para cumprir Seus propósitos através do que eles escreveram. Cada um dos autores dos Evangelhos tinha um propósito distinto por trás do que escrevia, e ao executar esses propósitos, cada um enfatizou aspectos diferentes da pessoa e ministério de Jesus Cristo. 

Mateus estava escrevendo a uma audiência hebraica e um dos propósitos do seu Evangelho era mostrar, com a genealogia de Jesus e o cumprimento das profecias do Velho Testamento, que Ele era o tão esperado Messias, e portanto deveria ser acreditado. A ênfase de Mateus é no fato de que Jesus é o Rei prometido, o “Filho de Davi” que ocuparia para sempre o trono de Israel (Mateus 9:27; 21:9).

Marcos, um primo de Barnabás (Colossenses 4:10), foi uma testemunha ocular dos eventos da vida de Cristo, assim como um amigo do Apóstolo Pedro. Marcos escreveu para uma audiência pagã, como é salientado pelo fato de não ter incluído coisas importantes aos leitores judeus (genealogias, controvérsias de Jesus com os líderes judeus de Seu tempo, referências frequentes ao Velho Testamento, etc.). Marcos enfatiza Cristo como o Servo sofredor, Aquele que veio não para ser servido, mas para servir e entregar Sua vida como resgate por muitos (Marcos 10:45).
 

Lucas, o “médico amado” (Colossenses 4:14), evangelista e companheiro do Apóstolo Paulo, escreveu o Evangelho de Lucas e o livro de Atos. Lucas é o único autor gentio do Novo Testamento. Ele foi aceito há muito tempo como o historiador hábil e diligente por aqueles que usaram seus manuscritos em estudos geológicos e históricos. Como um historiador, ele afirma que seu objetivo é escrever uma exposição em ordem da vida de Cristo baseada no testemunho daqueles que foram testemunhas oculares (Lucas 1:1-4). Porque ele escreveu especificamente para o proveito de Teófilo, aparentemente um gentio de certa estatura, seu Evangelho foi escrito com uma audiência pagã em mente, e seu objetivo é mostrar que a fé de um Cristão é baseada em eventos historicamente confiáveis e verificáveis. Lucas se refere com frequência a Cristo como o "Filho do Homem", enfatizando Sua humanidade, e compartilha muitos detalhes que não são registrados nas narrativas dos outros Evangelhos.

O Evangelho do João, escrito pelo Apóstolo João, é diferente dos outros três evangelhos e contém muito conteúdo teológico em relação à pessoa de Cristo e o significado de fé. Mateus, Marcos e Lucas são frequentemente chamados de “Evangelhos sinópticos” por causa de seus estilos e conteúdos similares, e porque eles dão uma sinopse da vida de Cristo. O Evangelho de João não começa com o nascimento de Cristo ou Seu ministério terreno, mas com a atividade e características do Filho de Deus antes de Se tornar carne (João 1:14). O Evangelho de João enfatiza a divindade de Cristo, como é visto pelo fato de que ele usa frases como "o Verbo era Deus" (João 1:1), "o Salvador do mundo" (4:42), o "Filho de Deus" (usado repetidamente), "Senhor e...Deus" (João 20:28) ao descrever Jesus. No Evangelho de João, Jesus também afirma Sua divindade com várias declarações de “EU SOU” (compare com Êxodo 3:13-14). Mas João também enfatiza o fato da humanidade de Jesus, querendo mostrar o erro de uma seita religiosa de seu tempo, os Gnósticos, que não acreditavam na humanidade de Cristo. João deixa claro seu propósito principal ao escrever o evangelho: “Na verdade, fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (João 20:30-31).

Dessa forma, por ter quatro distintas e ao mesmo tempo exatas narrativas de Cristo, você pode ter acesso a aspectos diferentes de Sua pessoa e ministério. Cada narrativa, quando adicionada às outras três, torna-se como uma diferente linha colorida em uma bela tapeçaria e, quando tecidas juntas, formam um retrato mais completo dAquele que vai além de qualquer descrição. Apesar de que nunca vamos entender completamente tudo sobre Jesus Cristo (João 20:30), através do quatro Evangelhos podemos conhecer o suficiente sobre Ele para apreciar quem Ele é e o que tem feito por nós, para que possamos ter vida através de fé nEle.

2) Para nos capacitar a objetivamente verificar a veracidade das narrativas.
 A Bíblia, desde o início, afirma que um julgamento em um tribunal de justiça não deve ser feito contra uma pessoa na base de apenas uma testemunha, mas sim de pelo menos duas ou três (Deuteronômio 19:15). Sendo assim, ter narrativas diferentes sobre a pessoa e o ministério terreno de Jesus Cristo nos capacita a avaliar a veracidade da informação que temos sobre Ele.

Simon Greenleaf, uma autoridade bem conhecida e bem respeitada sobre o que constitui evidência confiável em um tribunal de justiça, examinou os quatro Evangelhos de uma perspectiva legal. Ele percebeu que o tipo de descrição dado pelas testemunhas oculares nos quatro Evangelhos, na qual um livro concorda com o outro, mas com cada escritor escolhendo omitir ou adicionar detalhes que os outros escolheram incluir ou omitir, respectivamente, é típico de fontes confiáveis e independentes que seriam aceitas em um tribunal como evidência forte. Se os Evangelhos tivessem exatamente a mesma informação com os mesmos detalhes providenciados, e escritos da mesma perspectiva, seria uma grande indicação de conspiração; quer dizer, que talvez os autores teriam se reunido com a intenção de contar a mesma história para fazer com que seus testemunhos fossem mais acreditáveis. As diferenças entre os Evangelhos, até mesmo o que aparenta ser contradição de detalhes ao serem examinados de primeiro, confirmam a natureza independente das narrações. Portanto, a natureza independente dos quatro Evangelhos concorda entre si em relação a sua informação, mas diferencia em suas perspectivas, detalhes e quais eventos foram registrados, indicando que o que sabemos sobre a vida e ministério de Cristo como apresentados nos Evangelhos é realmente fato e completamente confiável.
 

3) Para recompensar os que são investigadores diligentes.
 Pode-se ganhar muito através de um estudo individual de cada um dos Evangelhos. Mais ainda pode ser ganho quando se compara e junta as narrativas diferentes dos eventos específicos do ministério de Jesus. Por exemplo, em Mateus 14 lemos a narrativa de Jesus alimentando os 5000 e Jesus andando sobre as águas. Mateus 14:22 nos diz que: “compeliu Jesus os discípulos a embarcar e passar adiante dele para o outro lado, enquanto ele despedia as multidões.” Alguém pode perguntar: “Por que ele fez isso?” Mateus não deixa claro qual o motivo. Mas quando você combina com o contexto de Marcos 6, você vê que os discípulos tinham acabado de voltar de expulsar demônios e curar pessoas através da autoridade que Jesus lhes tinha dado quando Ele os enviou dois a dois. Mas eles retornaram com uma atitude muito orgulhosa, esquecendo seu devido lugar e prontos a instruir Jesus (Mateus 14:15)! Então, ao enviá-los durante a noite ao outro lado do Mar da Galiléia, Jesus lhes revela duas coisas enquanto estão lutando contra o vento e ondas, dependendo de si mesmos até as primeiras horas da manhã seguinte. Jesus estava andando sobre a água, prestes a passar pelo barco dos discípulos, quando finalmente os discípulos invocaram o nome de Jesus (Marcos 6:48-50). Ele revela (1) que não podem alcançar nada para Deus com suas próprias forças e (2) que nada é impossível quando Ele clamam a Deus e dependem de Seu poder. Há vários exemplos assim de “jóias” a serem encontradas pelo estudante diligente da Palavra de Deus que se dedica a comparar Escritura com Escritura, jóias essas que passam por despercebidas pelo leitor casual.

A BÍBLIA E SEUS ESCRITORES


A BÍBLIA E SEUS ESCRITORES
A palavra Bíblia é derivada da palavra grega Biblos, que significa: Livro ou rolo.
A Bíblia foi escrita durante um período de mais de 1500 anos, foram aproximadamente 40 os seus autores, servos inspirados pelo Espírito Santo. Apesar dos seus diversos autores é um só livro, com uma única mensagem, isenta de contradições em seu conteúdo.
É um livro espiritual, aceita-se pela fé, direcionada a um povo especifico, o Povo de Deus. São estes, todo os que forma lavados e restaurados no sangue de Jesus e o tem como Mestre.
Devemos lê-la em espírito, meditando em seus ensinamentos e ouvindo a voz do Santo Espírito, que nos dá a compreensão. É um livro especial que traz os princípios da fé do Povo de Deus.
A Seguir , tabela com os livros, datas prováveis em que foram escritos e autores.
Livro
Data
Autor
Livro
Data
Autor

Antigo Testamento:
Gn
1440 ac
Moisés
Ex
1400 aC
Moisés
Lv
1445 aC
Moisés
Nm
1400 aC
Moisés
Dt
1400 aC
Moisés
Js
1400—1375 aC
Josué
Jz
1050—1000 aC
Desconhecido
Rt
1050—500 aC
Desconhecido
1 Sm
931—722 aC
Samuel e outros
2 Sm
931—722 aC
Samuel e outros
1 Rs
560—538 aC
Jeremias
2 Rs
560—538 aC
Jeremias
1 Cr
425—400 aC
Esdras
2 Cr
425—400 aC
Esdras
Ed
538—457 Ac
Esdras
Ne
423 aC
Neemias
Et
465 aC
Desconhecido
Sec. V—II aC
Moisés ou Salomão
Sl
1000—300 aC
Davi, Asafe e outros
Pv
950—700 aC
Salomão e outros
Ec
935 aC
Salomão
Ct
970—930 aC
Salomão
Is
700—690 aC
Isaias
Jr
626—586 aC
Jeremias
Lm
587 aC
Jeremias
Ez
593—573 aC
Ezequiel
Dn
537 aC
Daniel
Os
750 aC
Oséias
Jl
835—805 aC
Joel
Am
760—750 aC
Amós
Ob
586 aC
Obadias
Jn
760 aC
Jonas
Mq
704—696 aC
Miquéias
Na
612 aC
Naum
Hc
600 aC
Habacuque
Sf
630 aC
Sofonias
Ag
520 aC
Ageu
Zc
520—475 aC
Zacarias
Ml
450 aC
Malaquias


Novo Testamento:
Mt
50 –75 dC
Mateus
Mc
65—70 dC
Marcos
Lc
59—75 dC
Lucas
Jo
85 dC
João
At
62 dC
Lucas
Rm
56 dC
Paulo
1Co
56 dC
Paulo
2Co
56 dC
Paulo
Gl
55—56 dC
Paulo
Ef
60—61 dC
Paulo
Fp
61 dC
Paulo
Cl
61 dC
Paulo
1Ts
50 dC
Paulo
2Ts
50 dC
Paulo
1Tm
64 dC
Paulo
2Tm
66—67 dC
Paulo
Tt
64 dC
Paulo
Fm
60—61 dC
Paulo
Hb
64—68 dC
Desconhecido
Tg
48-62 dC
Tiago (irmão de Jesus)
 1Pe
     60 dC
Pedro
2Pe
65—68 dC
Pedro
1Jo
90 dC
1,2,3 Jo // João
Jd
65—80 dC
Judas
Ap
70—95 dC
João